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A Crença

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Aproveitando mais uma turbulência das bolsas mundiais e todo o questionamento que se faz da economia e dos mercados nessas épocas, nos lembramos de um "causo" muito interessante e que vamos retratar nessa edição.

É provável que muitos já conheçam essa historieta, mas por sua moral, vale a pena o risco: Havia um casal muito humilde que morava num pequeno sítio lá pelos interiores do Brasil. Estavam casados há pouco tempo e lutavam pela sobrevivência de sol a sol, tentando tirar seu sustento daquele resumido pedaço de terra.

Tinham uma pequena plantação. Um pouco de milho, um pouco de trigo, uns pés de café e uma horta. Tinham também umas poucas vacas e uns tantos porcos. Aquela coisa bem típica de nossos caipiras.

Apesar de todo o trabalho, de tentarem produzir com as próprias mãos o mínimo que precisavam, aquilo era insuficiente. Mas por outro lado, as comadres e compadres elogiavam muito o pão de queijo e a linguiça que faziam "para ter o que servir".

Da necessidade de ganhar um pouco mais e dos elogios, veio a idéia de montar uma barraquinha na estrada próxima ao sítio para vender pão de queijo com linguiça. E puseram mãos a obra: uns pedaços de tábua fizeram a barraca e a placa que anunciava o melhor pão de queijo com lingüiça das redondezas. A coisa era humilde, mas o capricho e a preocupação com a qualidade faziam a diferença. E a coisa foi: cada vez mais viajantes paravam na barraca que a cada dia ficava um pouco maior e vendia um pouco mais.

No meio desse progresso todo foram abençoados com um filho que cresceu sem passar tanta necessidade quanto eles: estudou, pode ir para Universidade e fez pós-graduação. Fez carreira, morava na "cidade grande" e depois foi trabalhar no exterior. Com isso, pouco podia vir para visitar os pais. E numa dessas visitas, comentou: "Olha, a coisa está feia. Vem aí uma crise que vocês nem queiram saber. Lá na empresa já estamos nos preparando e cortando tudo quanto é custo. Será a maior crise que o mundo já viveu".

Aquilo ficou na cabeça dos velhos, que comentavam um com o outro: "precisamos nos cuidar“, "se nosso filho que estudou tanto 'tá dizendo, é pra tomar providências“ e coisas assim.

A partir daquele dia só pensavam em reduzir custos:

• As linguiças eram feitas com o máximo de aproveitamento e de porcos já não tão bem cuidados;
• Os pães que sobravam de um dia eram "puxados" para o outro;
• O café forte e saboroso recebia cada vez mais água;
• As placas quando caiam não eram repostas e a constante pintura da barraquinha ficou no passado e assim por diante.

E quanto mais medidas de economia eles tomavam, mais apertados ficavam, pois o movimento estava cada vez pior. E a coisa foi indo, piorando, definhando, até que eles decidiram fechar o negócio. Nesse dia, o pai recolheu o que sobrou e voltou muito triste para casa. Sentou-se na cozinha, com uma caneca de café ralo nas mãos e os olhos marejados. Após um suspiro, falou para a esposa:

"-É 'véia', bem que nosso filho tinha razão. Que crise nós estamos vivendo!"

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